quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

THOMAS MORUS E A UTOPIA

No período de ascensão da burguesia mercantil, outros pensadores também se preocuparam em criticar os valores de seu tempo em favor de uma sociedade ideal. No século XVI, o filósofo britânico Thomas Morus redigiu a obra “Utopia”, lançou novas bases onde o comunismo seria vivido por meio de mecanismos que subordinassem a individualidade em prol do coletivismo. Contrariando uma tendência do pensamento renascentista (o individualismo), Morus buscou uma maior comunhão social.
Utopia é o conceito de algo ideal, perfeito, fantástico, imaculado, idéia que se torna imaginária segundo os padrões da atual sociedade. Pode-se referir aos ideais do presente como também do futuro, é uma palavra oriunda do grego que significa “lugar que não existe”. Esse termo teve origem por volta de 1516, utilizado por Thomas More no título de uma de suas obras escritas em latim. Para alguns historiadores More ficou fascinado pelas narrações de Américo Vespúcio sobre a recém avistada ilha de Fernando de Noronha, em 1503. A partir das narrações extraordinárias que ouvira, More passou a escrever sobre um lugar novo e imaculado onde existiria uma sociedade perfeita.

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